A edição online d’O Globo noticiou nesta terça-feira (17), que a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ingressaram na Justiça Federal com uma Ação Civil Pública para que sejam reparados danos climáticos resultantes de sucessivas infrações ambientais registradas em 7.075 hectares em área de unidade de conservação federal situada na Floresta Amazônica, no estado do Pará. 

Segundo a matéria, os custos foram calculados em R$635 milhões. Os danos foram causados por desmatamento, queimadas, aplicação de herbicidas, introdução de espécies exóticas, destruição de áreas de preservação permanente e pelo impedimento à regeneração da vegetação nativa para a criação de gado dentro da Floresta Nacional do Jamanxim, que figura entre as unidades de conservação que mais sofrem com o desmatamento.

Esta é a primeira ação por dano climático em unidades de conservação movida pelo ICMBio. A autarquia federal é representada judicialmente pela AGU.

Fonte: O Globo
Créditos da imagem: Leonardo Milano/ICMBio