Matéria especial do jornal Estadão expôs a realidade da Ilha do Combu, que sobre com a falta de sistema de água potável e esgoto, e negócios que exploram o turismo de forma predatória.
A reportagem de Paula Ferreira informou que vivem no Combu 480 famílias, e em 1997 se tornou Área de Proteção Ambiental (APA), mas até hoje não tem plano de manejo, que define as zonas e regras da ilha.
O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) diz para o Estadão, em nota, que o plano de gestão para a área está em fase final de elaboração.
Falta de água potável
Segundo o jornal, os moradores compram água mineral e os estabelecimentos turísticos contratam barcos-pipa. Quem não tem condições para arcar com os custos, usa a água da ilha, que é impropria para uso.
Procurada pelo Estadão, a prefeitura afirmou que que esgoto e água encanada são responsabilidade da Cosanpa. A companhia, por sua vez, sugeriu dirigir os questionamentos ao município.
Turismo exploratório
Relatos de moradores ouvidos pelo jornal afirmam que o turismo está sendo exercido de forma exploratória, com estabelecimentos que poluem os rios e promovem festas com som alto.
A prefeitura garantiu que a Secretaria de Meio Ambiente faz a fiscalização e o licenciamento constante nos estabelecimentos e campanhas de conscientização sobre despejo de lixo nos rios.
Créditos da imagem: Agência Pará.
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