Em matéria publicada pelo Estadão, versão online do jornal
Estado de São Paulo, nesta sexta-feira, 27, uma pesquisa constatou a maior
mortalidade de botos na Amazônia no ano de 2024.
Pelo segundo ano consecutivo, o mês de setembro tem sido
mortal para os botos e tucuxis do Lago Tefé, na região do
Médio Solimões, no Amazonas.
A equipe do Instituto de Desenvolvimento Sustentável
Mamirauá (IDSM), organização social vinculada ao Ministério da Ciência e
Tecnologia, já encontrou 19 espécimes de botos mortos até o momento.
Segundo Miriam Marmontel, chefe do projeto de pesquisa em
mamíferos aquáticos amazônicos do instituto, em entrevista ao Estadão, a
maioria das mortes este ano está ligada à seca.
O País sofre com a estiagem mais severa das últimas sete
décadas, desde o início das medições federais, e a Floresta Amazônica tem sido
especialmente afetada.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, Ibama e ICMBio, órgão
responsável pelas unidades de conservação, enviaram equipes à região para
avaliar a seca no Lago Tefé, constatando a necessidade de ação antecipada
devido aos níveis alarmantes de profundidade e de temperatura da água.
Quem encontrar botos ou peixes-boi encalhados, mortos ou com
comportamento anormal pode entrar em contato com os canais do Ministério do
Meio Ambiente pelos números: (92) 98438-7964, (91) 3284-5819 ou (71) 8192-1748.
Créditos da imagem: Sea Sheperd Brasil
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