Reportagem publicada n’O Globo nesta sexta-feira, 18,
divulgou um ato de vandalismo na imagem de Josephina Conte, a lenda urbana belenense
conhecida como “a Moça do Táxi”. Segundo a matéria, um casal teria riscado os
olhos da fotografia de Josephina em seu túmulo.
Sepultada no Cemitério Santa Izabel, em Belém, a lenda conta
que a jovem de 16 anos sai do túmulo no dia de seu aniversário, 19 de abril,
pega um táxi na calçada do cemitério e percorre as ruas da cidade.
Ao fim do percurso, a passageira-fantasma instrui o
motorista a cobrar a corrida na casa de seus pais. Quando o motorista chegava
ao local e tentava cobrar, era informado pelos moradores que Josephina estava
morta há muito tempo.
Nascida em 1915, Josephina morreu de causas desconhecidas em
1931, em um sítio no distrito de Icoaraci, em Belém. Com o passar do tempo, ela
passou a ser vista como uma figura de devoção na capital paraense.
Motoristas, especialmente taxistas, atribuem a ela a
proteção contra acidentes e assaltos, além de ajuda para o pagamento de
prestações de veículos financiados. Perto de seu aniversário, muitos devotos
acendem velas ao redor do túmulo.
Segundo O Globo, recentemente, houve relatos de que um casal
subiu no túmulo e riscou os olhos da imagem de Josephina, insatisfeitos com
algo que não souberam explicar.
Na fotografia afixada no alto obelisco, ela parece estar
olhando diretamente para a frente. Seus devotos, porém, afirmam que a imagem
parece segui-los, independentemente do ângulo de onde a observam.
A matéria foi escrita pelo jornalista paraense Ulisses Campbell, que já publicou diversos livros na área do true crime – ou crimes reais, como o caso de Suzane von Richthofen, de Elize Matsunaga, e o mais recente sobre o Francisco Assis, o Maníaco do Parque.