A unidade de conservação mais desmatada do Brasil, no Pará, será a primeira a experimentar um novo modelo de concessão pública privada para restaurar a Floresta Amazônica e gerar emprego e renda por meio da venda de créditos de carbono.
Segundo o jornal O Globo, em reportagem nesta sexta-feira, 14, Uma parcela de 10,3 mil hectares da Área de Preservação Ambiental Triunfo do Xingu, no Pará, será oferecida para propostas de empresas na B3, no dia 28.
Num contrato de 40 anos, a empresa concessionária terá que restaurar a área, em que a floresta amazônica deu lugar a um pasto.
O contrato permite a venda de créditos de carbono, mas compromete a empresa a investir nas comunidades do entorno.
A exploração sustentável de madeira de espécies nativas na área restaurada também será permitida, além da possibilidade de gerar receitas com outros serviços ecossistêmicos.
Segundo Helder Barbalho, a concessão deverá movimentar R$ 1,5 bilhão, com rentabilidade de R$ 250 milhões aos investidores privados. Haverá a criação de 2 mil empregos em atividades como produção de mudas e plantio. O projeto também contempla a instalação de posto policial, construção de escola e unidade de saúde.
O edital prevê que a empresa vencedora deverá investir R$ 258 milhões na instalação e na operação da concessão. A estimativa é que 3,7 milhões de toneladas de carbono serão sequestradas. Isso equivale a 330 mil voltas de avião ao redor do planeta. O Brasil, só em 2023, emitiu 2,3 bilhões de toneladas de gases estufa.
A reportagem d’O Globo frisa que, até a COP30, mais áreas federais e estaduais poderão estar num portfólio de concessões, parte do pacote de iniciativas brasileiras de restauração e desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Créditos da imagem: SEMAS.
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