O jornal Estado de S. Paulo, por meio de sua versão online, Estadão, publicou neste sábado, 19, uma reportagem de Aline Riskalla sobre a
Floresta Estadual do Paru, um santuário de árvores gigantes no norte do Pará.
A localidade só pode ser acessada de barco, pós oito dias de
viagem pelo Rio Jari. Segundo o Estadão, pela importância desse
deslumbrante ecossistema na mitigação da crise climática, o local acaba de ser
transformado em uma unidade de preservação, o Parque Estadual das
Árvores Gigantes.
O status de parque passa a considerar o santuário uma área
de proteção integral, onde são permitidas apenas a realização de pesquisas
científicas, atividades de educação ambiental e turismo ecológico. Já a
categoria “floresta estadual”, em vigor até o mês passado, permitia o uso
sustentável da região.
A iniciativa de conservação é liderada pelo Instituto de
Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), do governo do
Pará, e conta com as parcerias do Instituto Federal do Amapá (IFAP), Fundação
Amazônia Sustentável (FAS) e financiamento do Andes Amazon Fund (AAF).
A copa dessas árvores gigantes tem um ecossistema próprio,
uma biota ainda pouco conhecida. O solo onde elas crescem também é especial,
algo que faz com que elas alcancem esses tamanhos extraordinários.
As proximidades do parque são ocupadas por povos
tradicionais há mais de 150 anos. Essas comunidades se sustentam com a pesca,
agricultura de subsistência e produção de farinha, características da Amazônia.
Além do angelim, há outras 14 espécies de árvores gigantes na região, o que
torna a área única.
Créditos da imagem: Agência Pará
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