Economia verde
O governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou esta semana nas
redes sociais, que estava cumprindo agenda em Palo Alto, na Califórnia, no
campus da Universidade de Stanford. A viagem foi para tratar de economia verde,
sustentabilidade e desenvolvimento sustentável na Amazônia em geral e,
particularmente, no nosso estado.
Empregos verdes
Anfitrião da COP 30 em 2025, o governador disse que a pauta
da viagem inclui a realização de estudos, debates, trocas de informações e
conhecimento, de modo que o Pará possa desenvolver a transição do uso do seu
solo, ao mesmo tempo em que deve também compreender a sua vocação para a
geração de “empregos verdes” e fomentar a economia de baixo carbono.
Hora da Cúpula
Após a notícia da viagem do governador e, na esteira da
pauta prevista, cumpre novamente trazer
ao debate a importância da realização da Cúpula da Amazônia, em agosto, na
capital paraense.
Declaração
Isso porque um dos principais objetivos do evento será a
produção de uma declaração conjunta dos países participantes da Cúpula, que
deverá ser levada a diversos debates globais após a sua realização.
Fundamental
O documento é considerado fundamental, dada a importância da Amazônia para a questão climática nos quatro cantos do planeta e aspectos como, biodiversidade e diversidade cultural.
ONU e G-20
Depois da “Cúpula”, em setembro será a vez da realização da
Assembleia Geral da ONU. Ano que vem, 2024, o Rio de Janeiro vai ser a sede da
Cúpula do G-20.
Oportunidades
Ambas as oportunidades deverão ser espaços de relevo mundial
para a ratificação de avanços e compromissos assumidos na declaração que deverá
ser apresentada mês que vem, em Belém.
Protagonismo
Após quatro anos desperdiçados pelo Brasil em relação à
questão climática e ambiental quando se fala de discussões de caráter
multilateral e global com vistas a reduzir temas como poluição, aquecimento
global e desmatamento, convém que se reconheça ser auspicioso ver o País resgatar o
seu protagonismo na área em que é vital para avanços ou retrocessos na Terra em que todos habitamos.
Pará no centro
Melhor ainda é ver o Pará ser palco de reuniões tão
relevantes e que podem ser decisivas no combate aos aspectos citados que tensionam
economia, estratégia e geopolítica.
Problemas comuns
Combater desmatamentos, crimes ambientais e atividades
ilícitas são temas comuns para os oito países que compõem a OTCA. Dito isso, é
inequívoco que a cooperação, a troca de experiências e a integração de todos poderá
fortalecer boas práticas e coibir a criminalidade.
Captação de Recursos
O velho ditado de que " a união faz a força” ganha
corpo e especialistas asseveram que a gestão integrada de recursos é uma das
saídas para enfrentar essas questões.
Certezas
Outra certeza é de que não há como enfrentar todos esses
problemas deixando de lado os desafios sociais e econômicos, vide a questão dos
refugiados venezuelanos, as tensões causadas pelo governo do País e sua grave
crise humanitária e econômica.
Prosperidade
Enfim, a Cúpula da Amazônia pode ser uma
oportunidade para a construção de um novo modelo de prosperidade para a floresta e sua população, bem como uma forma de atrair investimentos e aumentar o grau
de conhecimento sobre a região. Um ciclo virtuoso, afinal, pode estar se
descortinando. Bem-vindo seja.