O Estadão, versão online do jornal O Estado de S. Paulo, publicou nesta quarta-feira, 25, um estudo
realizado pelo Instituto Escolhas.
A conclusão do trabalho atesta que, após medidas para
combater a extração e o comércio ilegal do metal, a produção de ouro no Brasil
despencou 84% nos últimos dois anos.
Especialistas alertam, no entanto, que o fato de o comércio
de ouro ilegal ter diminuído não significa necessariamente que o garimpo ilegal
não esteja mais ocorrendo.
O combate à mineração irregular é crucial na proteção da
Amazônia, onde o garimpo chegou a cerca de 80 mil localidades nas últimas
quatro décadas.
A preservação da floresta é fundamental para frear a crise
climática e o desmate é a principal fonte de emissões de gases estufa no
Brasil, informa o texto da matéria.
Entre janeiro e julho deste ano, a produção de ouro já é 84%
menor do que a registrada no mesmo período de 2022.
Mais de 70% da queda na produção dos garimpos em 2023 foi
registrada no Pará. Nos primeiros sete meses de 2024, o recuo da produção
garimpeira no Estado já é de 98%.
Razões
A matéria destaca também
que duas medidas tiveram efeitos expressivos no mercado de venda de
ouro: a obrigatoriedade de notas fiscais eletrônicas nas transações e o fim do
pressuposto da boa-fé, que presumia a legalidade do metal por parte do
vendedor, mesmo que não houvesse comprovação sobre a origem da extração.
Crédito imagem: Ascom/PF
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