Como melhorar o ensino médio?

04/07/2023 18:00
Como melhorar o ensino médio?

Como melhorar o ensino médio?

Pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, apresentaram recentemente estudo sobre o ensino médio de onze países. Parte dos locais escolhidos foi composta pelos nossos irmãos ricos, outra por vizinhos sul-americanos e, evidente, o Brasil incluído.

Vergonha de sempre

Um dos autores do estudo foi o economista brasileiro e professor da universidade, Guilherme Lichand, que atua, em Stanford, na área de educação. E o que os pesquisadores descobriram? Que o Brasil perde para todos os vizinhos pesquisados. Essa não é nova…

Equação perversa

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo mês passado, o professor Lichand disse que, com o modelo atual, daqui a pouco tempo o Brasil caminha para ter mais aposentados que trabalhadores ativos e, caso não se implemente um formato mais produtivo, a tendência natural será a quebradeira geral.

Caminho para a prosperidade

O estudo revela que os sistemas educacionais com os melhores níveis de proficiência e conclusão dos cursos, são aqueles que unem o ensino médio à educação profissional e tecnológica (EPT).

Breves indicadores

No Brasil, 9% por cento dos alunos que concluem o ensino médio, o fazem em associação a algum curso profissionalizante. Para se ter um parâmetro, a média nos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), lembram dela?, é de 38%.

Assunto vai longe

Educação é um tema que não se esgota. E ainda vamos falar sobre as constatações de Stanford e o ensino médio no brasil.

Pará perdeu uma chance?

O tema remete a mais de uma reflexão. Em âmbito local, concorde-se ou não com sua visão sobre Educação e mundo, mas, registre-se a contribuição do ex-reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), com currículo de PhD pela Universidade de Pittsburgh, Carlos Maneschy, nessa matéria.

Vitrine

Secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Educação Tecnológica (Sectet) por pouco mais de três anos, o professor Carlos Maneschy liderou a implantação de projetos unindo a educação formal do ensino médio ao ensino tecnológico e profissionalizante, em mais de uma frente de ação.

Lei 9.104/20

Esta lei estadual mudou até o nome da Secretaria, mas a principal conquista foi a transferência da gestão das escolas técnicas estaduais da Seduc, para a Sectet. Méritos divididos com o governo que a enviou, e ao Poder Legislativo, que a aprovou.

Vanguarda

Acessar conteúdo sobre esse estudo de Stanford é reconhecer que o Pará possui homens da Educação em sintonia com o que há de mais virtuoso na área pelo mundo.

Semente

O professor Carlos Maneschy talvez tenha deixado a secretaria sem colher os frutos da política pública que articulou, ainda que o amanhã revele as férteis sementes que certamente nascerão. Mas da semeadura ele cuidou. 

Turismo e Tecnologia

Aliás, se o deputado Celso Sabino está com um pé dentro do Ministério do Turismo, o seu primeiro suplente, atual titular da Sectet, Hélio Leite, provavelmente tem o outro fora da secretaria. Ou vai abrir mão do mandato de deputado federal?

Alcolumbre e Maneschy

Alguém lembra como se deu a indicação e confirmação do ex-governador Valdez Góes como ministro do Lula III?

Sugestão

Enfim, sugiro a algum assessor do professor Maneschy - sem que ele e o governador saibam -, que apresente um breve currículo seu ao senador Davi Alcolumbre. E o case da Sectet junto.

O Amapá é aqui

Senador pelo Amapá, homem que sabe o valor da Educação, de laços históricos com o Pará, vai que, Alcolumbre, caso Sabino seja confirmado no Turismo, ache uma boa ideia um scholar como Maneschy voltar a comandar à Sectet…

Desperdício

Enfim, de repente, não mais que de repente, vai que Alcolumbre goste da ideia e, ato contínuo, dê um alô para o União Brasil (UB) daqui (leia-se Sabino), e fale da luxuosa presença que seria ter Maneschy de volta na secretaria?

União Pará, Amapá e Brasil

O presidente da CCJ do Senado deveria acrescentar sobre a possibilidade - não mais que isso -, de uma possível futura filiação do professor ao partido…

Helder e o martelo

Alcolumbre deveria acrescentar que o governador Helder, homem de tirocínio que é, e conhecedor da bela parceria com Maneschy na secretaria, bem como dos ganhos de seu governo em tê-lo de volta, poderia endossar a ideia, etc e tal…

Idílio

Este idílio é fruto da leitura do estudo realizado por pesquisadores da Stanford University. Ponto.

Vai que…

Mas… sempre tem um “mas”, reconheçamos que é positiva a sinergia entre as boas práticas feitas por quem está no topo quando o assunto é Educação, e políticas públicas lideradas no Pará pelos que são do ramo.

Millôr eterno

Como esta nota trata-se apenas de um idílio, convém não polemizar, pois, como diria o gênio Millôr, “livre pensar é só pensar”.

Lira lá

No mais, assim como quem não quer nada, de modo que não se melindre ninguém lá pelas bandas do circuito Planalto/Alvorada, alguém pode perguntar para o presidente Arthur Lira quando sai a nomeação do deputado Celso Sabino no Diário Oficial da União (DOU)?

Alcolumbre cá

Senador Davi, caso o senhor tome conhecimento deste idílio, pense bem, pois, depois do Valdez, o Maneschy pode ser a bola da vez. 

Se perguntar não ofende…

Alguém já convidou o deputado Arthur Lira para o Círio?

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