Como melhorar o
ensino médio?
Pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia,
apresentaram recentemente estudo sobre o ensino médio de onze países. Parte dos
locais escolhidos foi composta pelos nossos irmãos ricos, outra por vizinhos
sul-americanos e, evidente, o Brasil incluído.
Vergonha de sempre
Um dos autores do estudo foi o economista brasileiro e
professor da universidade, Guilherme Lichand, que atua, em Stanford, na área de
educação. E o que os pesquisadores descobriram? Que o Brasil perde para todos
os vizinhos pesquisados. Essa não é nova…
Equação perversa
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo mês passado, o
professor Lichand disse que, com o modelo atual, daqui a pouco tempo o Brasil
caminha para ter mais aposentados que trabalhadores ativos e, caso não se
implemente um formato mais produtivo, a tendência natural será a quebradeira
geral.
Caminho para a prosperidade
O estudo revela que os sistemas educacionais com os melhores
níveis de proficiência e conclusão dos cursos, são aqueles que unem o ensino
médio à educação profissional e tecnológica (EPT).
Breves indicadores
No Brasil, 9% por cento dos alunos que concluem o ensino
médio, o fazem em associação a algum curso profissionalizante. Para se ter um
parâmetro, a média nos países membros da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), lembram dela?, é de 38%.
Assunto vai longe
Educação é um tema que não se esgota. E ainda vamos falar
sobre as constatações de Stanford e o ensino médio no brasil.
Pará perdeu uma chance?
O tema remete a mais de uma reflexão. Em âmbito local,
concorde-se ou não com sua visão sobre Educação e mundo, mas, registre-se a
contribuição do ex-reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), com currículo
de PhD pela Universidade de Pittsburgh, Carlos Maneschy, nessa matéria.
Vitrine
Secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Educação
Tecnológica (Sectet) por pouco mais de três anos, o professor Carlos Maneschy
liderou a implantação de projetos unindo a educação formal do ensino médio ao
ensino tecnológico e profissionalizante, em mais de uma frente de ação.
Lei 9.104/20
Esta lei estadual mudou até o nome da Secretaria, mas a
principal conquista foi a transferência da gestão das escolas técnicas
estaduais da Seduc, para a Sectet. Méritos divididos com o governo que a
enviou, e ao Poder Legislativo, que a aprovou.
Vanguarda
Acessar conteúdo sobre esse estudo de Stanford é reconhecer
que o Pará possui homens da Educação em sintonia com o que há de mais virtuoso
na área pelo mundo.
Semente
O professor Carlos Maneschy talvez tenha deixado a
secretaria sem colher os frutos da política pública que articulou, ainda que o
amanhã revele as férteis sementes que certamente nascerão. Mas da semeadura ele
cuidou.
Turismo e Tecnologia
Aliás, se o deputado Celso Sabino está com um pé dentro do
Ministério do Turismo, o seu primeiro suplente, atual titular da Sectet, Hélio
Leite, provavelmente tem o outro fora da secretaria. Ou vai abrir mão do
mandato de deputado federal?
Alcolumbre e Maneschy
Alguém lembra como se deu a indicação e confirmação do
ex-governador Valdez Góes como ministro do Lula III?
Sugestão
Enfim, sugiro a algum assessor do professor Maneschy - sem
que ele e o governador saibam -, que apresente um breve currículo seu ao
senador Davi Alcolumbre. E o case da
Sectet junto.
O Amapá é aqui
Senador pelo Amapá, homem que sabe o valor da Educação, de
laços históricos com o Pará, vai que, Alcolumbre, caso Sabino seja confirmado
no Turismo, ache uma boa ideia um scholar
como Maneschy voltar a comandar à Sectet…
Desperdício
Enfim, de repente, não mais que de repente, vai que
Alcolumbre goste da ideia e, ato contínuo, dê um alô para o União Brasil (UB)
daqui (leia-se Sabino), e fale da luxuosa presença que seria ter Maneschy de
volta na secretaria?
União Pará, Amapá e Brasil
O presidente da CCJ do Senado deveria acrescentar sobre a
possibilidade - não mais que isso -, de uma possível futura filiação do
professor ao partido…
Helder e o martelo
Alcolumbre deveria acrescentar que o governador Helder,
homem de tirocínio que é, e conhecedor da bela parceria com Maneschy na
secretaria, bem como dos ganhos de seu governo em tê-lo de volta, poderia
endossar a ideia, etc e tal…
Idílio
Este idílio é fruto da leitura do estudo realizado por
pesquisadores da Stanford University. Ponto.
Vai que…
Mas… sempre tem um “mas”, reconheçamos que é positiva a
sinergia entre as boas práticas feitas por quem está no topo quando o assunto é
Educação, e políticas públicas lideradas no Pará pelos que são do ramo.
Millôr eterno
Como esta nota trata-se apenas de um idílio, convém não
polemizar, pois, como diria o gênio Millôr, “livre pensar é só pensar”.
Lira lá
No mais, assim como quem não quer nada, de modo que não se
melindre ninguém lá pelas bandas do circuito Planalto/Alvorada, alguém pode
perguntar para o presidente Arthur Lira quando sai a nomeação do deputado Celso
Sabino no Diário Oficial da União (DOU)?
Alcolumbre cá
Senador Davi, caso o senhor tome conhecimento deste idílio,
pense bem, pois, depois do Valdez, o Maneschy pode ser a bola da vez.
Se perguntar não ofende…
Alguém já convidou o deputado Arthur Lira para o
Círio?