Em ordem cronológica, segue abaixo um pouco das nossas
conversas com uma turma da pesada, muito talentosa e dona de outro tanto de
pertinácia e boas doses de audácia.
Falo apenas de algumas das qualidades e talentos de Ismaelino Pinto, Halan Moreira, Benjamin Jr.; da rapaziada que aprecia e faz cerveja artesanal, Léo Ferraz, Raymer Monteiro e João Almeida, somadas ao Júlio Cezar, o bandleader do Nosso Tom.
Foi uma puta honra contar com o apoio e a crença no nosso projeto (e sonho) com cada um deles. Todos proporcionaram ao Podcast do Amazônico encerrar o ano com a sensação de dever cumprido. E muito otimismo.
Ismaelino, o príncipe dos colunistas
Ele já assistiu milhares de filmes. Muitos milhares. Fez direito na UFPA. Já dirigiu curtas-metragens. Cobre o Festival de Cinema de Gramado há décadas…
Viveu a alegria de atuar como gestor no Theatro da Paz e no Cine Líbero Luxardo.
Pupilo do saudoso mestre Edwaldo Martins, Ismaelino é um paraense raiz apaixonado pela sua Mangueirosa e tem marcado sua passagem no colunismo pelo apuro na estética visual, notas ecléticas, irreverência e alto astral.
Ismael é um cara família que preza a vida social. Trocar uma ideia com ele é certeza de aprendizado, informações exclusivas e quentes. Ah, e boa conversa na certa.
Halan e uma vida de aventura que dá filme
Halan Moreira deixou Belém com uma mochila nas costas aos 21 anos querendo ganhar o mundo. Após casar nos EUA, deu início a sua trajetória de empreendedor global.
Depois de uma conversa despretensiosa num vôo com ninguém menos que o tricampeão de Roland Garros Gustavo Kuerten, escolheu Floripa para voltar ao Brasil.
Após trinta anos e uma vida de novela, onde foi sempre protagonista, o nosso conterrâneo voltou à Belém trazendo na bagagem uma viagem desbravadora ao lado do seu fiel escudeiro, o pastor alemão K9.
Pra encerrar, basta dizer que durante anos, Halan foi um dos 300 brasileiros convidados para o aniversário da rainha Elizabeth II. É mole ou querem mais?
Benjamin Jr., o prodígio do entretenimento
Empreendedor, empresário, visionário, carismático, workaholic, apreciador dos prazeres da vida e amigo dos amigos.
Parceiro fraterno do meu filho, conheci o príncipe da noite paraense quando ele estava iniciando sua jornada cheia de gols de placa, apesar ou em razão da pouca idade.
Generoso e sócio de dois dos mais badalados points da night em Belém e no Sal, o jovem craque também é um dos organizadores da Noel, a maior festa de Natal do Brasil.
E por falar na festa mais especial, ele me deu um inesquecível presente de Natal: mais de 20 mil visualizações no corte publicado no Instagram @doamazonico, em que fala do melhor Balacoolbar de todos os tempos, que vai ser reinventado em 2024.
Brejas artesanais
Na primeira conversa com lotação completa na mesa do podcast, recebemos os donos da cerveja artesanal Flor de Lúpulo, o sommelier de cerveja Léo Ferraz e o empreendedor Raymer Monteiro. Junto deles, veio o advogado e professor de línguas João Almeida, também apreciador e fazedor de brejas de panela.
Foi massa. As brejas da Flor de Lúpulo são, de fato, deliciosas. E João também faz cervejas de primeira, pois já tive o privilégio de sorver três tipos delas.
Inquieto, nômade digital, Raymer promete dar uma de Halan e rodar o vasto mundo, provar cervejas, vinhos e apurar o paladar. Léo segue harmonizando sabores e cervejas e João volta e meia pensa em criar, ao lado do parceiro William Aires, um selo com a cara de ambos.
Júlio Cézar pagodeiro, roqueiro e cidadão brasileiro
Ele é querido, respeitado, admirado, talentoso e líder de um grupo que é sucesso de renda e público desde 1999.
Nos conhecemos quatro anos antes, quando fomos ver o show dos Rolling Stones, em 1995, no Maracanã.
Era o caçula da excursão, já tinha juízo no meio de um monte de roqueiros com quilometragem capaz de assustar iniciantes…
Líder do grupo de samba e pagode Nosso Tom, o mais talentoso - sem nenhum favor -, do Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, Júlio Cezar arrebenta porque trabalha muito, se dedica totalmente, ama o que faz e tem retorno recíproco de um público sempre fiel.
É isso, povo de Deus e gente do bem.
O caminho é longo no curso de um planejamento estratégico de mais três anos.
Com amor, fé e a amizade de quem nos prestigia, seguimos rumo a 2026 com uma olimpíada, a COP 30, Copa do Mundo e várias eleições no meio do caminho.
Até lá, se Deus quiser, amém!