Donald Trump assumirá pela segunda vez a presidência dos Estados Unidos nesta segunda-feira, 20.
Segundo artigo redigido por Luciana Casemiro, na coluna de Miriam Leitão do O Globo, desde que Trump se elegeu, o dólar se valorizou mundo afora e aumentaram as incertezas sobre os cenários econômico
e político internacionais diante do discurso de remodelação sem precedentes do país, o que inclui deportação em massa, aumento de tarifas de importação e ameaça de incorporação de territórios de outros países, como Groenlândia e Canadá.
Porém, apesar de tensões geopolíticas internacionais, a relação com o Brasil não deve sofrer profundas mudanças.
Segundo os especialistas ouvidos pelo O Globo, o Brasil não é prioridade dos Estados Unidos, principalmente no contexto de guerra comercial com a China e conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia.
Na análise do professor de Relações Internacionais, Carlos Federico, o maior risco para o Brasil seria a exigência americana para que o país se posicionasse contra a China, nosso maior parceiro comercial, responsável por um terço das transações internacionais brasileiras. Os EUA estão no segundo lugar desse ranking, com cerca de 15%.
O doutor em gestão internacional pondera que, se EUA fecharem mesmo as portas para o aço chinês, pode abrir uma oportunidade para o aço brasileiro.
Créditos da imagem: Isac Nóbrega/ Presidência da República.