Em que pese a retirada de brasileiros que vivem na região ser a única atitude positiva na atuação do governo lulopetista na guerra que o terrorismo procovou, a partir da Faixa de Gaza governada pelo Hamas (Movimento de Resistência Islâmica, em árabe), as obscuras, oficiosas e misteriosas relações de Lula, o PT e o terror vêm de longe. No caso, décadas.
Ponto para o Itamaraty e o trabalho do discreto chanceler Mauro Vieira, somado à coordenação da presidência da República e à FAB. Ok. Todavia, nada disso diminui a postura fria, omissa e sem empatia da manifestação oficial do país.
Primeiro, a nota oficial após o maior atentado contra os judeus desde o Holocausto que não dera nome aos bois, no caso os monstros do Hamas.
Segundo, na esteira, a manifestação do PT, via Gleisi Hoffmann, na mesma linha, também não citando e nominando o ato de terrorismo dos covardes e sanguinários facínoras.
De trás pra frente e de frente para trás, a quem acha que este posicionamento tem sido à toa, aos fatos como eles são.
Ou, parafraseando o texto daquela velha vinheta de reprises das novelas globais, mas, infelizmente, “vale a pena ler de novo”:
No ano não tão longínquo de 2021, circulou amplamente na imprensa não petista a notícia de que os hoje ministros do PT, outrora chamados de “capas pretas” do partido, Paulo Pimenta e Alexandre Padilha, entre outros deputados menos votados, tipo o filho do José Dirceu, Zeca, assinaram um manifesto em apoio ao Hamas chamado “Resistência não é terrorismo”.
Entre outras “preciosidades do universo terrorista”, o documento registra seu apoio a um grupo criado, como destacou a brilhante Dorrit Harazim em O Globo deste domingo, 15/10, com fundamentos de atuação nos seus 78 artigos nos quais fica “tudo às claras”. Isso quer dizer:
“(...) a necessidade de obliteração total de Israel, o estabelecimento de um estado palestino teocrático do Mar Mediterrâneo até o Rio Jordão, a proibição de qualquer negociação, iniciativa internacional ou proposta de acordo, a purificação de crianças pela sharia, a conformidade obrigatória à lei islâmica da idealizada nação”.
A jornalista encerra: “o futuro e solução para o povo palestino seria um só, a qualquer preço: a jihad, guerra santa”.
Corta para 2018
Naquele ano, o então editor-chefe da revista virtual Crusoé, Rodrigo Rangel, assinou uma matéria com o título “A conexão Lula-Kadafi”.
Nela, o jornalista revelou a doação ilegal de 1 milhão de dólares, em 2002, do ditador líbio que é considerado até hoje um dos mais frios, agressivos e sanguinários tiranos jamais vistos no exercício do poder total sobre um povo.
Rangel descreve na matéria trechos obtidos da delação do ex-ministro Antônio Palocci, revelando os detalhes do envio do dinheiro marcado pela ilegalidade e manchado de sangue e outros crimes para a primeira campanha de Lula à presidência vitoriosa.
Outra revelação bombástica revelada na matéria seria a atuação de Lula junto à Odebrecht para calar o falecido publicitário Duda Mendonça, que ameaçara contar o que sabia na CPI do Mensalão, em 2005.
A trama envolve detalhes cinematográficos, mas nada que espante quem conheça minimamente os métodos e histórico de Lula e do PT.
Para além das infames conexões com o terror praticado no oriente-médio, o PT foi envolvido em investigações após denúncia de suposta doação de 5 milhões de dólares das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) para o partido, também naquelas eleições.
O assunto foi divulgado pela revista Veja, em 2002, após apuração do repórter Policarpo Júnior, atualmente um dos redatores-chefes da publicação.
Ainda que a matéria não tenha causado condenação tanto a quem denunciou quanto em relação a quem fora denunciado, o assunto foi tema de investigações, reportagens e possui farto material espalhado pela web.
Para quem já esqueceu, cumpre lembrar:
Os integrantes das FARCs fizeram a carreira traficando drogas, pessoas e órgãos humanos; sequestrando, extorquindo, estuprando, matando inocentes e explodindo bombas e colombianos indefesos em ataques semelhantes aos promovidos pelo Hamas contra os judeus. Espalhando o horror, enfim.
Ainda naquela época, também segundo revelação da revista Veja, o doleiro Antonio Oliveira Claramont, o “Toninho da Barcelona”, acusou o PT de usar sua rede internacional de contatos para enviar dinheiro ilegalmente para o exterior, desde 1989, ano da primeira derrota de Lula para a presidência.
Sobre Lula e seu governo condescenderem com o Hamas - grupo terrorista que o cumprimentou pela vitória em 2022 -, o que se pretende neste texto, nove dias após a infame ofensiva dos terroristas contra inocentes, crianças, idosos e civis indefesos, é deixar claro alguns porquês desse posicionamento do atual governo da República que envergonha os brasileiros de bem.
Definitivamente, a nota presidencial não representa mais que 30% dos eleitores que votaram em 2022. Aposto que não.
Os 30% que aprovam a conduta do governo em relação ao tema (e a guerra da Ucrânia) são aqueles que, chova ou faça sol, votam com Lula. Igual a sua contrafação: os 30% que estão sempre com Bolsonaro.
Decerto que desta feita, os 40% onde O Amazônico se encontra, jamais tenderão a se enquadrar com petistas que coonestam com o terror mais bárbaro, assassino e covarde.