Relatório ONU: insegurança alimentar atinge 70,3 milhões no brasil

Foto: Divulgação

12/07/2023 17:24
Relatório ONU: insegurança alimentar atinge 70,3 milhões no brasil

Covid-19 agrava

Como não poderia ser diferente, a situação foi agravada pela pandemia. No período anteriormente avaliado, entre 2019 e 2021, o número era 61,3 milhões. O relatório foi produzido pela FAO, braço da ONU para alimentação e agricultura.

Dados

Desta vez, a coleta compreende os anos de 2020 e 2022, período considerado mais letal da pandemia, que só no Brasil matou cerca de 700 mil pessoas. O aumento em relação ao relatório anterior foi de 14,6% ou nove milhões de pessoas a mais.  A ONU, OMS e Unicef também divulgaram o documento.

Referência

Os questionários apresentados contêm apenas oito perguntas. O documento tornou-se referência sobre a alimentação da população mundial. Entre 2014 e 2022, a insegurança alimentar considerada severa no País saltou de 1,9% para 9,9% da população.Em número de habitantes, significa que eram cerca de 4 milhões naquela época, e chegaram a pouco mais de 21 milhões ano passado.

Dias sem comer

Os dados fazem parte do relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, “SOFI” em inglês. Eles também atestam que cerca de 21,1 milhões de brasileiros atingidos pelo flagelo - quase 10% da nossa população -, encontram-se na faixa classificada como “insegurança alimentar severa”.

Aumento de 37%

A “insegurança alimentar severa” é assim considerada quando uma pessoa fica sem alimentação por falta de comida durante um ou mais dias. No estudo da FAO de 2019, eram cerca de 15,4 milhões de brasileiros. De lá pra cá, o aumento foi de 37%.

Outras guerras

Do outro lado do Atlântico, mais precisamente na república báltica mais ao sul da Europa, a Lituânia, durante a Cúpula entre os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg, disse que a Ucrânia deve, sim, se aliar formalmente à organização. Mas não agora.

Programa

O norueguês declarou ainda que o País atualmente em guerra após a invasão da Rússia de Vladimir Putin, deverá aderir a um programa de longo prazo capaz de abreviar o tempo e o enquadramento no escopo das exigências do bloco. Segundo ele, antes disso, condições devem ser cumpridas e os aliados precisam concordar com a entrada do país agredido pelo autocrata agressor ora instalado no Kremlin. E haja tensão mundial.

Lembrança
Nunca é demais lembrar que a Otan, por meio dos seus 31 países aliados, ao fornecer armamento e ajuda humanitária, tem sido a mão amiga capaz de garantir a resistência estoica do povo ucraniano sob a liderança do presidente Wolodymyr Zelensky. Ou seja: ainda que o país invadido não entre no bloco agora, o apoio militar permanecerá.

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