Covid-19 agrava
Como não poderia ser diferente, a situação foi agravada pela
pandemia. No período anteriormente avaliado, entre 2019 e 2021, o número era
61,3 milhões. O relatório foi produzido pela FAO, braço da ONU para alimentação
e agricultura.
Dados
Desta vez, a coleta compreende os anos de 2020 e 2022, período considerado mais letal da pandemia, que só no Brasil matou cerca de 700 mil pessoas. O aumento em relação ao relatório anterior foi de 14,6% ou nove milhões de pessoas a mais. A ONU, OMS e Unicef também divulgaram o documento.
Referência
Os questionários apresentados contêm apenas oito
perguntas. O documento tornou-se referência sobre a alimentação da população
mundial. Entre 2014 e 2022, a insegurança alimentar considerada severa no País
saltou de 1,9% para 9,9% da população.Em número de habitantes, significa que
eram cerca de 4 milhões naquela época, e chegaram a pouco mais de 21 milhões
ano passado.
Dias sem comer
Os dados fazem parte do relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo,
“SOFI” em inglês. Eles também atestam que cerca de 21,1 milhões de
brasileiros atingidos pelo flagelo - quase 10% da nossa população -,
encontram-se na faixa classificada como “insegurança alimentar severa”.
Aumento de 37%
A “insegurança
alimentar severa” é assim considerada quando uma pessoa fica sem alimentação
por falta de comida durante um ou mais dias. No estudo da FAO de 2019, eram
cerca de 15,4 milhões de brasileiros. De lá pra cá, o aumento foi de 37%.
Outras guerras
Do outro lado do Atlântico, mais precisamente na república
báltica mais ao sul da Europa, a Lituânia, durante a Cúpula entre os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o
secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg, disse que a Ucrânia deve,
sim, se aliar formalmente à organização. Mas não agora.
Programa
O
norueguês declarou ainda que o País atualmente em guerra após a invasão da
Rússia de Vladimir Putin, deverá aderir a um programa de longo prazo capaz de
abreviar o tempo e o enquadramento no
escopo das exigências do bloco. Segundo ele, antes disso, condições devem ser
cumpridas e os aliados precisam concordar com a entrada do país agredido pelo
autocrata agressor ora instalado no Kremlin. E haja tensão mundial.
Lembrança
Nunca é demais lembrar que a Otan, por meio dos seus 31 países aliados,
ao fornecer armamento e ajuda humanitária, tem sido a mão amiga capaz de
garantir a resistência estoica do povo ucraniano sob a liderança do presidente
Wolodymyr Zelensky. Ou seja: ainda que o país invadido não entre no bloco agora,
o apoio militar permanecerá.