O Estadão, em sua versão impressa do dia 15 de dezembro, publicou uma matéria sobre a crise do lixo que Belém, a capital paraense, enfrenta.
Todos os dias, 1.050 toneladas de lixo são levadas ao aterro de Marituba, e mais 1000 toneladas de entulho são produzidos na capital.
Para o jornal, a crise do lixo não é recente, mas atingiu seu auge no ano passado, quando licitações de coleta foram recorrentemente suspensas pela Justiça, ocasionando interrupção dos serviços e acúmulo dos resíduos nas ruas.
A 11km de Belém, Marituba tem sido a “zona de sacrifício”. O aterro recebe 1,500 toneladas de lixo diariamente, sendo 70% oriundo de Belém.
Doenças, rachaduras nas casas e barulho compõe a lista de danos que os moradores de Marituba, ouvidos pelo Estadão, atribuem ao aterro.
A própria empresa responsável pelo pelo aterro de Marituba briga na Justiça para não receber mais lixo no local.
Após várias negociações e adiamentos, a Guamá Tratamento de Resíduos acordou o funcionamento do aterro até fevereiro de 2025. Caso seja prorrogado o prazo novamente, a empresa afirmou que não terá capacidade de armazenar o lixo.
A Ciclus Amazônia, que assumiu a limpeza urbana de Belém em abril, disse que o local onde será criado o novo aterro ainda está em definição e não informou um prazo para que fique pronto.
Créditos da imagem: Prefeitura de Belém.