O olhão no PIX dos pobres ou o PT só gosta do PT

15/01/2025 17:00
O olhão no PIX dos pobres ou o PT só gosta do PT

É fato. Na verdade, são fatos. Empíricos. Históricos. Contemporâneos. A postura do Partido dos Trabalhadores, o PT, dos famigerados Mensalão e Petrolão (e agora do Xandão), quando é governo, histórica e casuisticamente adotas políticas e decisões que pensam somente nos seus filiados, em escala hierárquica e dirigista.

Nesse e noutros particulares, a agremiação é calculista quando o assunto é taxar para gastar ou induzir a criação pelo Legislativo de novas leis, ao tempo em que negocia ao peso de bilhões novas contribuições e outras artimanhas, além de impor a todas as classes sociais uma das maiores e mais injustas cargas tributárias do mundo.

Daí a alta do dólar. A ameaça de quebradeira oficial com a explosão da dívida pública que pode atingir 80% do PIB do país. Daí a fuga de capitais estrangeiros. A alta muito acima da meta da inflação nos alimentos e em tantos outros segmentos.

Fruto disso também são os golpes no bolso e na esperança de trabalhadores informais, donos de MEI e tantas outras categorias na mira do insaciável partido que tem como inspiração e modelo o marxismo e o leninismo. 

“(...) Meu CPF paga a partir de 5k e o CNPJ da MEI, 15, eis a questão”, pode concluir qualquer um, servindo para a dona Maria do box do Ver-o-Peso ao José da Feira da 25 ou qualquer sansei e nissei da 25 de Março em São Paulo, desde 1º de janeiro de 2025, graças ao PT. 

Perón e Getúlio: os pais da pobreza    

O termo “pai dos pobres” encontra definições objetivas e científicas em obras como o Dicionário de Política do italiano Norberto Bobbio, mas pode ser entendido por razões de natureza lógica e empírica como algo que demanda a escravidão da pobreza na vida dos mais humildes. 

Quanto à lógica, há nela ainda um aspecto filosófico em forma de silogismo quando se parte da premissa de que, para haver pai (ou mãe) dos pobres, tem de ter pobreza. Sua eternização. 

Dizem que o argentino Juan Domingo Perón e o caudilho gaúcho Getúlio Vargas, em solo sulamericano, foram os que primeiro encarnaram essa figura paternalista, demagoga e nefasta aos interesses de qualquer nação. Um modus operandi que buscava, de forma em comum, a perpetuação no poder.

Dito isso, convém algumas perguntas:

Qual a porta de saída do Bolsa Família? 

Qual o incentivo às MEIs neste Lula III?

Qual a percepção da população quanto a essa medida estapafúrdia anunciada semana passada na vida dos pequenos lutadores do dia-a-dia da informalidade ?

Deu a doida no Haddad 

Pelo visto, deve ter ocorrido isso ao (atual) ministro da Fazenda. Ou então a autofagia deu-se em razão do seu desprendimento; em nome das suas (também atuais) convicções e do seu amor ao país ainda que, talvez, a medida lhe custe abandonar o sonho em ser ungido pelo seu líder, na impossibilidade dele continuar candidato a mais um mandato ao cargo de 1º mandatário da nação. Se não, quem teve a ideia? O Roberto Campos Neto? Fala sério.

Dado concreto

Como diria Lula, o dado concreto é que, perdido, velho, cansado, ultrapassado, perdulário em sua sanha arrecadatória e pendor para a gastança desenfreada, este governo deu mais uma fora e está sentindo a porrada. Merecidamente. 

A ação mal comunicada e desarrazoada para aqueles que, por diversas razões, compartilham seus cartões de crédito com amigos, colaboradores e familiares, praticam compra e venda por meio de plataformas digitais e redes sociais e todos outros que lutam por um extra sem cobrança de impostos pelo governo, sentiram o baque na hora.

Maior queda

Neste 15/01, pouco menos de uma semana após o anúncio da ampliação da fiscalização e do monitoramento das transações acima de R$5 mil no PIX de pessoas físicas e R$15 mil das jurídicas, o Banco Central anunciou a maior queda de operações pela plataforma desde a sua instituição, em novembro de 2020. 

PT x liberdade

O PT não gosta de liberdade. O PT não gosta de quem não se liberta das esmolas que concede. O PT não tolera a vontade de brasileiros e brasileiras em se inspirar nos exemplos de sucesso dos seus bairros, das suas famílias e de outros anônimos e ilustres da vida cotidiana que prosperaram contra tudo e todos, das esferas do partido do governo e de outros grupos políticos velhos nas ideias e práticas. 

Against all odds

Para o bem e para o mal, 2026 já começou. Diante da constatação, cumpre uma modesta opinião aos que mais precisam que o governo não os atrapalhe ainda mais: prossigam. Não desistam. Mesmo que seja como naquela música do Phill Collins, (aos mais novos que nos honram, et al) astro inglês do pop rock dos anos 1900 e tal, “contra todas as adversidades”, em livre tradução. aqui para escutar.

Mateus e os meus

O dístico do partido do presidente da República, aquilo que os move seria mais ou menos assim: “Pra gente, tudo”. Traduzindo: privilégios, cargos, verbas, viagens, diárias, jetons, emendas, etc. etc. etc… ainda que para isso explodam gastos e dívidas públicas; que o crescimento econômico do país vá para as cucuias… e vamo que vamo… 

Herança bendita

E olha que herdaram mais uma vez, tal qual 2003, uma herança bendita. Desta feita, superávits em estatais, arrochos e ajustes conseguidos pelos ministros Henrique Meirelles e Paulo Guedes (pandemia), dos governos Temer e Bolsonaro, os mesmos demonizados outro dia na Galeria dos Presidentes do Palácio do Planalto, local em que mais uma vez Lula confundiu estado com governo, democracia com bolivarianismo e por aí vai… 

Afinal, o PT só gosta do PT. 


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