COP30 em Belém cercada de especulações e preconceitos

Desta vez é a outrora vestuta The Economist que chama evento na capital amazônica de “caótico”.

11/04/2025 08:00
COP30 em Belém cercada de especulações e preconceitos

Uma hora o ataque parte de notinhas plantadas por políticos do Rio de Janeiro; em seguida, são os análogos paulistas querendo tirar uma casquinha; outro dia foi o prefeito de Macapá e agora é a publicação de origem inglesa que emite uma opinião pra lá de polêmica críticando a escolha da sede da COP-30. 


Sim, a The Economist publicou uma matéria criticando a escolha da sede da conferência este ano, Belém. 


A reportagem “alerta”, inclusive, que a COP da floresta será “caótica”, opinião reproduzida por O Globo. 


No início do texto, a revista descreve a capital paraense nos termos que seguem abaixo:

"Belém é uma cidade esburacada na Amazônia brasileira, quente, pontilhada de esgoto a céu aberto e com escassez de leitos de hotel. Cerca de 40% de suas casas não têm rede de esgoto. E em novembro sediará a COP-30, a cúpula do clima da ONU deste ano, que certamente será um caos".


Um dos destaques da crítica da The Economist é em relação a hospedagem na capital do estado. 


Com a dificuldade de hospedar todos os possíveis participantes da COP, o uso de opções alternativas de hospedagem é criticado pela publicação, além dos altos preços ofertados.

Ao mencionar supostos projetos de infraestrutura que exigem dragagem e obras de saneamento básico, a revista afirma que a Amazônia representa "as escolhas difíceis a serem feitas entre crescimento econômico e proteção ambiental”, destaca O Globo em sua edição desta sexta-feira, 11.


Crítica construtiva?


Ser sede da COP-30 apresenta muitos desafios, contra os quais Belém tem trabalhado desde quando foi anunciada como sede, incontinenti atrasos, entraves e outras questões históricas (ou crônicas) em todo o país quando o assunto é área pública, concentração de poderes pela União, burocracia e outros.


Acima de tudo, a representação de um evento desta magnitude na Amazônia é de uma importância sem tamanho para o seu povo, as suas comunidades e o seu território antes esquecido.


Por isso, O Amazônico traz o questionamento: qual o acréscimo da crítica da The Economist quanto as resoluções para os problemas históricos de Belém?

Ajuda em alguma coisa? Já em relação a realização da conferência é exatamente o oposto. 





Créditos da imagem: Agência Pará. 


YouTube - @podcastdoamazonico

Instagram - @doamazonico

Facebook - O Amazônico Toni Remigio


Fale conosco:

E-mail: contato@oamazonico.com.br

WhatsApp - Telegram: 91 98537-3356

Mais matérias Amazônia