Conforme noticiado aqui n’O Amazônico, nesta sexta-feira, 11, aconteceu o leilão de saneamento básico para três regiões no estado do Pará. A empresa Aegea foi a vencedora.
Segundo reportagem do jornal O Globo, o critério para definir as vencedoras foi o maior valor de outorga fixa.
O bloco A inclui as cidades consideradas mais rentáveis, entre elas Belém, Ananindeua e Marituba, e tinha outorga mínima de R$ 1,042 bilhão. A Aegea ofereceu R$ 1,168 bilhão, ágio de 12%. Neste bloco, com maior valor de outorga fixa, não houve outros interessados, segundo reportagem do O Globo.
Além da outorga fixa, a Aegea deverá fazer o desembolso de outorga variável ao longo do contrato. Além disso, nas três principais cidades, a estatal Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) continuará sendo a responsável pela produção de água e venda ao concessionário, que cuidará apenas da distribuição num modelo semelhante ao das concessões no Rio de Janeiro.
No Pará, o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico aponta que o estado tem apenas 51,1% de distribuição de água potável e 8,5% de coleta de esgoto. São números abaixo da média nacional, de 84,9% e 56%, respectivamente.
Segundo dados da Associação e do Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon/Sindcon), apenas para 2025 e 2026, 27 projetos novos poderão ser leiloados, envolvendo 1.108 municípios e um investimento superior a R$ 91 bilhões.
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