Matéria que foi ao ar na revista eletrônica deste domingo, 20, revelou a existência de um "óculos-espião" que teria sido usado no dia da eleição em 1º turno, 06 de outubro.
O caso ocorreu em Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará, quando uma mesária suspeitou que eleitores estavam entrando com os mesmos óculos, de espessura grossa, na seção eleitoral.
De acordo com as investigações, os óculos tinham uma microcâmera embutida que serviria para comprovar que os eleitores tinham votado no candidato Edivaldo Borges Gomes, o Irmão Edivaldo, do MDB.
200 Reais
Segundo a matéria, uma eleitora falou para a Justiça Eleitoral que tinha recebido duzentos reais de uma pessoa para votar em Irmão Edivaldo. Ao "Fantástico", ela disse que só receberia o dinheiro se comprovasse por meio da filmagem que tinha votado no candidato.
Reeleito, Irmão Edivaldo foi preso em flagrante e solto após pagamento de fiança. Ele pode responder por compra de votos e associação criminosa. Os cabos eleitorais do político e os eleitores que confirmaram a venda dos votos também serão indiciados por quebra do sigilo do voto e corrupção eleitoral.