Neste sábado, 12, após a Trasladação, a aguardada festa da Chiquita acontece na Praça da República, ao lado do Theatro da Paz. Em sua 47° edição, a festa é considerada o lado “profano” do Círio de Nazaré.
Profano não, pagão, Elói Iglesias corrige, fazendo a distinção entre os dois termos: “A grande diferença do profano para o pagão é que o pagão você não tá contra nada. Você tá festejando. Você tá fazendo com que as coisas aconteçam conforme a energia que tá rolando naquele momento", disse o idealizador da festa em entrevista ao O Liberal.
A Festa da Chiquita é considerada a maior celebração da comunidade LGBTQIA+, reunindo música regional, internacional, DJs, drags queen, e o famoso Prêmio Veado de Ouro – a maior honraria da festa que homenageia uma pessoa importante para a comunidade.
Em outubro de 2004, a festa foi registrada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o que vai de encontro com a falta de reconhecimento da Igreja Católica do evento como parte da programação do Círio de Nazaré.
Embora essa resistência seja evidente, Iglesias diz que não procura essa aprovação religiosa: "O profano parece que é aquela coisa que tu quer ser acolhido pela igreja...", reflete o artista para O Liberal sobre o objetivo maior da festa, que não passa pela aceitação religiosa.
A festa da Chiquita inicia após a romaria da Trasladação, na Praça da República. O line up conta com bandas de Carimbó, como Égua Mana Carimbó e Carimbó Selvagem, os DJs Puga e Gadá, performances de drag’s e shows de artistas como Johhan e Jotta C.
Créditos da imagem: Alepa.
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