O onipresente Gilmar

Foto: Reprodução/ YouTube/ Lula

03/07/2023 19:45
O onipresente Gilmar

O onipresente Gilmar

Eis que ontem, 02 de julho, ainda em terras lusitanas, o ministro Gilmar Mendes, que tinha voltado às boas com seu antigo amigo Lula, passou uma admoestada no presidente. Sim, verdade. A razão?, a tal da “relatividade democrática” lulista e a “doce” para ele, Lula, ditadura bolivariana. A contradita foi em seu Twitter. Briga boa.


Gagá com sorte

A continuar no ritmo de bizarrices, maus bofes - “enquanto não f@de$ o moro” -, falas desastrosas em Brasília, Hiroshima ou Paris, Lula vai acabar terminando este mandato com fama de gagá. 


Tempo real

Com sorte, até 2026 o chefão petista vai colocar Haddad no lugar dele, esquecendo essa conversa de dizer não a mais um mandato, e tentar a reeleição cometendo mais gafes que Joe Biden. 


Peia por todos os lados

E recebendo as reprimendas como neste último episódio da “democracia venezuelana”, quando, além de Gilmar Mendes, recebeu o troco da direita que vale a pena, por meio do editorial do Estadão o chamando de “Einstein petista”, e da esquerda com grife, como a nota do Elio Gaspari.  


Recesso branco versão 2023

Do outro lado da Praça dos Três Poderes, já é tradição o “recesso branco” promovido por congressistas de grande parte do Brasil, que retornam às suas bases no período das festas juninas, deixando para trás uma Câmara sem deputados ou tampouco sessões deliberativas, quando são votados os projetos.


Pauta Trancada

Com a pauta da Casa trancada pelo projeto de mudança quanto ao retorno do voto de qualidade do governo no Conselho de Administração de Receitas Fiscais (Carf), a impressão é que tudo parou. E parece que parou mesmo.


Gilmar, Lisboa e você, tudo a ver

Tudo bem que a matéria (votação do Carf) é de mega interesse do governo, leia-se área econômica, e o presidente Arthur Lira, comandante em chefe do setor, foi um dos condestáveis da república abrigados na reunião promovida pelo centro de estudos do onipresente ministro Gilmar Mendes, em Lisboa, capital da terrinha. 


50 bilhões em jogo

E aí? E aí que o tempo passa. Enquanto Lira estava no simpósio de Gilmar, Lula delinquia tripudiando do sofrimento de milhões e a paciência alheia, o trabalhador Haddad não garantia a votação do Carf e os 50 bilhões que sua equipe ainda estima arrecadar com a nova regra ao gosto do governo, aguardam as cenas dos próximos capítulos. 


Detalhe

O recesso oficial está previsto para iniciar dia 17 de julho.


Prévia 

Ocorre que aprovar a mudança no Carf é pré-requisito para a votação e aprovação do que é ainda mais importante para o governo, diria vital: o arcabouço fiscal. 


Tudo passa

Don Arthur Lira sabe que, hoje em dia, para aprovar a mudança antes do recesso oficial, a boa vontade dele é fundamental. 


Quem espera…

Sua excelência deve pensar que, já que o Brasil sempre esperou, pode muito bem continuar esperando um pouquinho mais.


… Sempre alcança

O deputado e aliado dele, Celso Sabino, que o diga. Não é verdade? E no final das contas, tudo passa mesmo. O Carf vai passar. Muito provavelmente após o deputado do União Brasil se tornar ministro do Turismo.   


Pará agradece

E vamos combinar que a torcida pela nomeação de Sabino na Belém da COP 30 é uma das alvissareiras notícias em tempos de Lula III. Quem diria, o Pará devedor de Arthur Lira. Renan, te vira. 


Tarcísio 2026

A Câmara parou e o governador de São Paulo trabalhou. No sábado, ele apresentou ao relator da Reforma Tributária, deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), sugestão para que o fundo que será criado com a reforma, cujo nome será “Fundo de Desenvolvimento Regional", seja repartido entre os estados de acordo com o número de pessoas atendidas pelo Cadastro Único do Bolsa Família. 


São Paulo na frente

Neste caso, não precisa ser economista para concordar que São Paulo terá uma fatia gorda como seu PIB, indicadores e número de habitantes.




 

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