Nesta segunda-feira, 7, após a Conferência das Nações Unidas sobre Segurança Humana e Justiça Climática, foi apresentada a “Declaração de Belém: um acordo para o futuro da Amazônia”.
O novo documento, elaborado por representantes de países, instituições jurídicas e científicas, além de membros da sociedade civil, reúne 16 propostas que visam influenciar os debates e decisões da COP30, marcada para novembro de 2025 na capital paraense.
O objetivo da declaração é guiar ações concretas de enfrentamento à crise climática, com foco especial na região amazônica. O eixo central do documento é a chamada “dignidade climática” — conceito que defende políticas públicas e práticas sustentáveis baseadas no respeito aos direitos humanos e à natureza, em todos os níveis de governança.
Entre os pontos centrais do documento está a proposta de um plano de segurança ambiental que envolva diferentes setores da sociedade em uma transição ecológica justa.
A “Declaração de Belém” será enviada a líderes globais e instituições internacionais, incluindo o secretário-geral da ONU, o presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas e o chefe da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas.
A expectativa é que o documento contribua diretamente com a construção das agendas e compromissos que serão debatidos na COP30, reforçando o protagonismo da Amazônia na luta contra a crise do clima e na construção de um futuro mais justo e sustentável para o planeta.
Com informações: Agência Belém.
Créditos imagem: Agência Brasil.