O presidente da COP 30, o embaixador André Corrêa do Lago, está enfrentando cenários de conflito não apenas externos, mas internos também.
Com o avanço do processo de exploração de petróleo na Margem Equatorial, como noticiamos aqui n’O Amazônico, o embaixador opinou sobre uma contradição: como o Brasil pode se lançar como liderança climática global e, ao mesmo tempo, apoiar a exploração?
Em entrevista à BBC News Brasil, Correa do Lago negou que busca pelo Brasil de novas áreas de exploração de petróleo que incluem a Foz do Amazonas seja contraditório.
"Não acho que seja uma contradição. Se você pegar qualquer país do mundo, eles estão fazendo coisas com vistas a chegar à meta de neutralidade de emissões", disse o embaixador em entrevista à BBC News Brasil.
Para o diplomata, países como o Brasil deverão continuar a explorar o petróleo ou outros combustíveis fósseis durante o processo de transição energética.
A posição de Correa do Lago é semelhante à do presidente Lula que, na quarta-feira, 5, voltou a defender a exploração de petróleo na Margem Equatorial durante uma entrevista a rádios de Minas Gerais.
"Queremos o petróleo, porque ele ainda vai existir muito tempo. Temos que utilizar o petróleo para fazer a nossa transição energética, que vai precisar de muito dinheiro", disse Lula.
Em entrevista à BBC News Brasil, Correa do Lago disse acreditar que saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris pode prejudicar a meta de conseguir um fluxo de US$ 1,3 trilhão por ano até 2035 em financiamento ao combate à mudança global em países em desenvolvimento além de poder causar danos ao clima do planeta.
Confira a entrevista completa do presidente da COP30 para a BBC News Brasil aqui.
Créditos da imagem: Agência Brasil.
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