Hamilton Baker é parente de Nayra Baker. Segundo denúncia
enviada a O
Amazônico, trata-se de tio da esposa (ou companheira) do prefeito
Edmilson Rodrigues. Logo, de fato, a 1ª dama de Belém.
Baker em inglês é padeiro ou padeira. Na prefeitura da capital, a fórmula é outra: remédio amargo, mal instalado e mal explicado.
Tão grave quanto a falta ou malversação na gestão de medicamentos, é o atendimento dispensado aos cidadãos que vêm sendo tratados sem o respeito e a dignidade devidos pelo poder público municipal.
Enquanto o “padeiro” da Sesma age, tratando como negócio a área mais nobre da existência humana, a saúde pública em Belém colapsa.
O uso do gerúndio em campanhas de gosto duvidoso colocadas na praça de dezembro e janeiro pra cá, falam que Belém (a sua prefeitura) está “superando dificuldades melhorando realidades”.
Não satisfeitos, seus autores acrescentaram nas peças pagas em todos os meios e plataformas no aniversário da cidade, gerundiando a valer, outras manchetes, tipo:
“Resolvendo problemas. Levando soluções.”
O Amazônico recebeu novas denúncias de fonte fornecedora de fatos e pistas certeiras desde julho de 2023.
Siga “o fio” abaixo e tire suas conclusões sobre quem está “criando problemas, dificuldades, piorando realidades, se locupletando à vontade e se refestelando com a desgraça alheia sem piedade”:
“A farra dos medicamentos”
Servidor da Sesma afirma categórico: “Começa pelo local onde eles estão estocados. O responsável pelo endereço é Hamilton Baker”, detalha. Duas ou mais curiosidades rondam a performance da sua atuação em negócios extra-oficiais na Sesma, a Secretaria de Saúde de Belém:
Ubíquo
Ainda que dê expediente semanal no DRM, local onde ficam armazenados e
ocorre toda a logística dos medicamentos no município, oficialmente, ele está
lotado na Secretaria Municipal de Educação (Semec).
Influência e regalias
“Além das traficâncias que a sua conduta aparenta exercer, ele foi
colocado na Semec para não perder as regalias que dispõe lá”, revela a fonte.
Patota e rachid
Outra
prática do 1º tio seria executar uma “operação comeu abiu” entre servidores da
Sesma. Há quem diga que Baker tem influência sobre distribuir vantagens
salariais com promessas de devolução de um ‘plus’ para si. Ou seja:
“rachadinha” pura e simples.
Padrinho
“Os melhores salários são distribuídos entre Sandras, Rosas, Pedros,
Marilis e juvilaldos (sic). Têm Denises, Dianas, Dilelis e sabe-se lá quem
mais… Eles têm mais coisas em comum: todos foram colocados na Sesma pelo senhor
Hamilton Baker”, afirma.
Serviço ilegal
Na gestão do armazenamento e nas negociações com os vendedores de
medicamentos, a responsabilidade de Hamilton Baker seria receber as cargas sem
nota fiscal.
Toma lá, dá cá
“Os ditos parceiros do Pedro Anaisse, o secretário, são os que estão se
dando bem enquanto o povo se lasca”, diz a fonte.
Vereador
Um fornecedor teria dito para a fonte, que um importante vereador é outro
manda-chuva quando o assunto é fornecimento de medicamentos para a PMB. Disse
mais: que o titular da Sesma ou um dos seus sequazes estaria fazendo acordos
nos quais pagava os fornecedores com saldo de empenho.
Falta quase tudo
“Enquanto rolam as negociatas, há relatos quase diários de
falta de medicamentos em UPAs, como na Sacramenta. Teve remoção de paciente fazendo droga
vasoativa em acesso periférico, porque não tinha material adequado. Um médico
teria dito que conseguia trazer insumos de outros hospitais fora da rede”, afirma.
Descaso
“A crise do lixo ofuscou os problemas da saúde. Por ora, a imprensa
esqueceu a área. Ouvi diversos relatos de pacientes, que no PSM da 14 as coisas
só se agravam em todos os locais. Leitos extras em unidades, paciente entubado em
maca nos corredores, e daí pra pior”.
Ficha suja e superfaturamento
“Todo o esquema é capitaneado por figuras conhecidas. O mais influente
responde vários processos em âmbitos cível, criminal e por superfaturamento na
compra de… medicamentos. Às más línguas dizem que este senhor comandaria o
‘gabinete de captação de propina’”, detalha a fonte.
Crimes em série
“As unidades seguem sem muitos medicamentos e materiais, e o secretário
paga os amigos fornecedores com ‘saldo de empenho’ de outros contratos. A
prática garante o superfaturamento e pode passar despercebida. Para todos os
efeitos, eles cumpriram o contrato, mas não vão ser entregues (irão faltar)
medicamentos de outros compromissos contratados. Pior: tudo com a anuência
do gabinete”, encerra.
Um genoíno antissemita
Em Belém,
o PSOL e a esquerda servem de mau exemplo usado pelos adversários e filiados ao
partido de Edmilson Rodrigues Brasil afora. O próprio alcaide já gravou uma
pérola do mesmo antissemitismo que tem sido dissipado pelo PT nacional e o governo
petista, mundialmente.
Que o Brasil tenha se unido a regimes párias, ditaduras teocêntricas e demais inimigos de Israel em fórum internacional acusando a única democracia no Oriente Médio de genocídio após o pior ataque terrorista contra o seu povo, sem direito sequer a defesa desde o Holocausto, todo mundo já estava cansado de saber.
Mas superando a infame Gleisi Hoffmann, signatária de apoio ao Hamas desde sempre, ao propor o boicote às empresas de judeus, o ex-presidiário e guerrilheiro José Genoíno elevou ao paroxismo as delinquências no tema pelo seu partido, o babalorixá, 1ª dama, et caterva.
Polarização
Gente do
bem, pessoas boas, amigos e amigas a quem admiramos, gostam, defendem essa
galera, tal qual fizeram em 2022, quando apoiaram Lula nas eleições.
Tristeza não tem fim.